Acordei
me sentindo meio que diferente, não sei explicar. Parecia que tudo aquilo havia
sido um sonho bom. Daqueles que são tão perfeitos que você não sabe se foi um
sonho ou realidade. Mas ao contrário de outras vezes, não era um sonho. Eu
sabia que tudo aquilo havia sido real, que ele esteve realmente em mim, que
aquela noite ficaria pra sempre em minha memória. Eu podia fechar os olhos e me
lembrar de cada momento. Liguei a cafeteira e fui para o banho. Enquanto fazia
meu desjejum, o interfone tocou. Era a Betina.
Eu: Sobe.
Betina: Não precisa falar duas vezes.
O elevador nunca havia subido tão rápido até o décimo terceiro andar.
Betina: Será que dá pra minha amiguinha linda do meu coração me contar tudo?
Eu: Tudo, tudo não.
Betina: Certo, me poupe de alguns detalhes. Mas me conta desde o camarim.
Ficar com o Luan era uma coisa que muitas meninas sonhavam, inclusive eu. Ainda parecia um sonho tudo aquilo. E eu não queria que ninguém me acordasse.
Eu: Ainda não acredito que isso todo aconteceu.
A Betina me olhava meio que sonhando também.
Betina: Nem eu. A minha amiga futura estrela, ficou com o Luan.
Eu: Futura estrela. – Ri. – Falando nisso, eu tô quase desistindo disso sabia? Tô aqui a três anos e não passo em um teste sequer. Quem sabe seria melhor eu...
Betina: Para com isso. Para com isso que você sabe que eu fico chateada quando você fala assim. Além do mais, amanhã tem teste pra Malhação e eu tenho certeza que você vai passar.
Eu: Tem ideia de quantas vezes você já falou isso? Vou voltar pros comerciais de plano de saúde. Pelo menos eu já sei em quais não me meter.
Betina: Ih, a gente começou falando de uma coisa tão boa e a gora já tá assim?
Eu: É. Foi uma coisa mais do que boa, foi ótima, perfeita, que eu vou lembrar pra sempre. Pena que provavelmente não vá acontecer de novo.
Betina: Ué, ele não pegou seu celular?
Eu: Isso não quer dizer que ele vá ligar.
Betina: Liga você então.
Eu: Não. Se ele quiser falar comigo, ele liga. Não vou atrás. Além do mais, tenho quase certeza de que pra ele, eu fui que nem o Toni. E eu não quero que ele passe pelo mesmo que eu.
Rimos ao lembrar de um cara que eu conheci e que não largou do meu pé por meses.
Eu: Quer café?
Betina: Acabei de almoçar, senhora dorminhoca.
Eu: É, esqueci que já são três da tarde.
Betina: Pois é, nem todo mundo tem uma folga boa que nem a sua.
Eu: Horas acumuladas, bem. Alguma coisa me dizia que meu contato com ele ia passar do camarim, algo bem especial.
Betina: E põe especial nisso.
Eu: Foi... Sei lá, nem sei a palavra. Acho que... perfeito. Cada segundo.
Betina: Seus olhos brilham tanto quando você fala nisso.
Eu: Consequência. Pelo menos uma coisa tem que acontecer depois de uma noite mágica como essa. E essa é a única coisa, o brilho das minhas lembranças.
Betina: Não fala assim amiga!
Eu: Vamo parar de babar lembrando disso e me ajudar com o texto do teste?
Betina: É pra já superstar! – Rimos.
Eu: Sobe.
Betina: Não precisa falar duas vezes.
O elevador nunca havia subido tão rápido até o décimo terceiro andar.
Betina: Será que dá pra minha amiguinha linda do meu coração me contar tudo?
Eu: Tudo, tudo não.
Betina: Certo, me poupe de alguns detalhes. Mas me conta desde o camarim.
Ficar com o Luan era uma coisa que muitas meninas sonhavam, inclusive eu. Ainda parecia um sonho tudo aquilo. E eu não queria que ninguém me acordasse.
Eu: Ainda não acredito que isso todo aconteceu.
A Betina me olhava meio que sonhando também.
Betina: Nem eu. A minha amiga futura estrela, ficou com o Luan.
Eu: Futura estrela. – Ri. – Falando nisso, eu tô quase desistindo disso sabia? Tô aqui a três anos e não passo em um teste sequer. Quem sabe seria melhor eu...
Betina: Para com isso. Para com isso que você sabe que eu fico chateada quando você fala assim. Além do mais, amanhã tem teste pra Malhação e eu tenho certeza que você vai passar.
Eu: Tem ideia de quantas vezes você já falou isso? Vou voltar pros comerciais de plano de saúde. Pelo menos eu já sei em quais não me meter.
Betina: Ih, a gente começou falando de uma coisa tão boa e a gora já tá assim?
Eu: É. Foi uma coisa mais do que boa, foi ótima, perfeita, que eu vou lembrar pra sempre. Pena que provavelmente não vá acontecer de novo.
Betina: Ué, ele não pegou seu celular?
Eu: Isso não quer dizer que ele vá ligar.
Betina: Liga você então.
Eu: Não. Se ele quiser falar comigo, ele liga. Não vou atrás. Além do mais, tenho quase certeza de que pra ele, eu fui que nem o Toni. E eu não quero que ele passe pelo mesmo que eu.
Rimos ao lembrar de um cara que eu conheci e que não largou do meu pé por meses.
Eu: Quer café?
Betina: Acabei de almoçar, senhora dorminhoca.
Eu: É, esqueci que já são três da tarde.
Betina: Pois é, nem todo mundo tem uma folga boa que nem a sua.
Eu: Horas acumuladas, bem. Alguma coisa me dizia que meu contato com ele ia passar do camarim, algo bem especial.
Betina: E põe especial nisso.
Eu: Foi... Sei lá, nem sei a palavra. Acho que... perfeito. Cada segundo.
Betina: Seus olhos brilham tanto quando você fala nisso.
Eu: Consequência. Pelo menos uma coisa tem que acontecer depois de uma noite mágica como essa. E essa é a única coisa, o brilho das minhas lembranças.
Betina: Não fala assim amiga!
Eu: Vamo parar de babar lembrando disso e me ajudar com o texto do teste?
Betina: É pra já superstar! – Rimos.
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